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Temática

IV

EREB

NORTE

Amazônia ilegal: um laudo da exclusão e a luta pela interiorização da educação

As escolas que compõem a comissão organizadora do EREB NORTE 2020 são muito honradas em poder discutir a temática "Amazônia ilegal: um laudo da exclusão e a luta pela interiorização da educação" em seu IV Encontro.

Diante disso, é impossível falar de Amazônia sem deixar de falar dos alertas de desmatamento detectados pelo Deter, sistema do Inpe (Instituto de Pesquisas Espaciais), que sinalizam um aumento de 40% de destruição florestal nos últimos 12 meses (agosto/2018-julho/2019) na comparação com o mesmo período anterior. Em julho, a quantidade de alertas chega a ser três vezes maior do que no mesmo mês de 2018.

O IV EREB NRT vem debater dentro do contexto socioambiental, além de muitas outras temáticas, a instalação de grandes projetos na região, denotando a situação das barragens no Pará, onde das 64 cadastradas na Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB), 18 são consideradas de potencial dano, que pode ser humano, social ou ambiental. Sem contar que outras 27 barragens não estão inseridas na Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB).

Os impactos socioambientais de hidrelétricas em biomas frágeis como a Amazônia é bem conhecido pelas populações e regiões afetadas e se repete a cada novo caso. Entre os impactos já observados estão o aumento do desmatamento, a redução da biodiversidade, o deslocamento forçado de comunidades indígenas e tradicionais, além da abertura de estradas ilegais e a invasão de terras indígenas por madeireiros e grileiros.

Dentro do contexto educacional, o IV EREB vem discutir a importância de reconhecer a diversidade, dispindo-se a explorar composições entre conhecimentos tradicionais e científicos, na formulação de respostas sociais e ambientalmente relevantes nesse contexto. Ou seja, a despeito da crítica, não abrir mão de por a ciência em interação criativa com outros sistemas de conhecimento para a transformação da realidade de povos e comunidades tradicionais, na relação com seus territórios.

A região Amazônica é conhecida por sua imensa biodiversidade de flora e fauna, porém, tão biodiversa quanto é a cultura desenvolvida pelo povo que aqui vive. Centenas de anos de produção cultural dos povos tradicionais como os indígenas, quilombolas e ribeirinhos estão encrustrados no solo da maior floresta do mundo.

O quarto Encontro Regional dos Estudantes de Biologia do Norte trás pra pauta pertinentes questões sociais, socioambientais e educacionais para somar na nossa formação política/educacional/social e através da vivência e troca de experiências quer não somente debater, mas sair com possíveis "soluções" para amenizar tudo aquilo que esteja ao nosso alcance, na luta pela preservação, pelo acesso a educação aos povos tradicionais somando assim, a construção pessoal de cada encontrista.

Reconexão profunda

com a floresta

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